quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma revolução em curso no Brasil. Acontecendo pela educação.


Uma pesquisa da Data Popular, consultoria voltada para o estudo sobre hábitos da classe média, mostra que, de cada cem jovens de famílias emergentes, a chamada classe C, 68 têm mais anos de estudo do que os pais.

Ou seja, quase 70% dos jovens desta faixa de renda no Brasil passaram a ter um nível escolar mais alto que o familiar. O estudo foi feito com base em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O quadro fica mais claro quando se verifica que a classe média-baixa ganha força em um momento de intenso desenvolvimento econômico no Brasil.

Terminar o ensino médio é pré-requisito nos processos de contratação da maioria das empresas do país.

O documento que acompanha o estudo reforça essa ideia, ao frisar que “a ascensão social acontece a partir da frequência escolar”.

As mudanças no tipo de trabalho realizado pela classe C são o resultado desse avanço escolar. Os familiares dos jovens formam um grupo de pessoas entre 45 e 65 anos, que exerce profissões com mão de obra "menos intelectualizada, tais como trabalhadores domésticos e da construção civil".

Por sua vez, os brasileiros entre 18 e 25 anos na classe emergente ocupam funções que necessitam de conhecimentos específicos e aptidões comunicativas, como operador de telemarketing, de acordo com o estudo.

As cinco profissões mais comuns dos pais da classe C, segundo a pesquisa da Data Popular, são: domésticos, vendedores de lojas ou mercados, trabalhadores da construção civil, cozinheiros e zeladores, nesta ordem.

Já o ranking das atividades dos filhos é diferente: em primeiro lugar eles são vendedores de loja e mercado, depois auxiliares administrativos, operadores de telemarketing, caixas, e por fim recepcionistas.

Classe A

A diferença na escolaridade da classe A é menos gritante: apenas dez em cada cem jovens estudaram mais do que os pais. A consultoria Data Popular afirma que, como este grupo tem um “padrão profissional mais homogêneo”, as principais atividades exercidas por pais e filhos acabam sendo parecidas.

Os dados também mostram que pais e filhos da classe A cursaram, em sua maioria, pelo menos algum ano de curso superior.

Neste caso, as cinco profissões mais comuns entre os pais são gerente de produção, executivo, médico, advogado e bancário, nesta ordem. Entre os filhos, as principais atividades são bancário, profissional de marketing e comunicação, gerente de produção, advogado e trainee.

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