Em 30 de abril de 1975 chegava ao fim a Guerra do Vietnã, com a tomada de Saigon pelas tropas do exército do Vietnã do Norte. A cidade passou a se chamar Cidade de Ho Chi Min e marcou a derrota das tropas americanas no sudeste asiático. O conflito provocou um desgaste da imagem dos Estados Unidos, principalmente porque uma das novidades deste conflito foi a intensa cobertura da imprensa, já incluindo aí imagens de televisão. A fotografia e os repórteres de guerra representaram um capítulo especial deste conflito e exerceram grande influência na formação da opinião pública sobre o conflito.
O site do jornal El Pais publicou hoje um conjunto de imagens que valem a pena serem vistas. São uma excelente provocação para pensar sobre os horrores da guerra, mas também sobre os limites do ser humano.
A fotografia que ilustra este post foi tirada em 08 de junho de 1972, mostrando um grupo de crianças fugindo de um ataque de bombas napalm, um agente químico que era utilizado para desfolhar as florestas com o objetivo de impedir a formação de abrigos para os guerrilheiros. A menina, que tinha 9 anos à época, chama-se Pham Thi Kim Phuc e sobreviveu ao ataque das tropas estadunidenses ao seu vilarejo e ao templo onde sua família se refugiou. Hoje ela é ativista dos direitos humanos, embaixatriz da ONU e mora no Canadá. A fotografia ganhou o prêmio Pulitzer de 1973. No final de 2009, o jornal O Estado de São Paulo publicou uma entrevista onde ela própria conta como sobreviveu.
Cláudio, meu mano, como sempre seus textos polidos e esclarecedores. Ler o texto no DP de Pernambuco foi ainda mais satisfatório. Acredito que este é o caminho que muitos cristãos deveriam tomar. Já vi textos do Rev. Zé Roberto também. Fico alegre, pois mostra que os cristãos podem escrever reflexões, com análises e argumentação intelectuais. Coisa um tanto rara depois da separação público-privado no pensamento cristão. Saímos, pois, aos discursos políticos, filosóficos, sociais etc. Precisamos ir ao encontro dos homens, pois temos uma mensagem, uma visão de mundo a ser ensinada, uma perspectiva sólida e lógica. Não tenho dúvida de que, aqui e acolá, darão ouvidos ao que estamos dizendo.
ResponderExcluirParabéns, irmão.
Gaspar
Querido irmãozinho Gaspar, muito obrigado pelas palavras. Eu acredito firmemente que nossa vocação [no melhor dos sentidos, o de nosso chamado] é influenciarmos da forma como pudermos. No nosso caso, no magistério. Também penso, que aqui e acolá, alguém nos ouve e assim, anunciamos/denunciamos a presença e a ausência de valores cristãos. Um grande abraço.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa Noite profº.
ResponderExcluirGostei desse post por isso resolvi fazer o comentário.
No que se diz respeito á Guerra, meu ponto de vista é que:
Foi a primeira guerra da qual os Estados Unidos participaram em que a imprensa questionou o pensamento do governo, as decisões dos generais e as opções políticas sobre as quais a guerra estava baseada. Além disso vale ressaltar que, parte considerável da população ativa do país morreu durante o conflito.Este fato provocou uma grave crise econômica nos anos seguintes ao término do conflito.
Obs: Muito Interessante o post =] Parabéns !
AL: Brenno
Nº: 4144
Turma: 302