segunda-feira, 8 de março de 2010

Tom Hanks reconta a história americana.

O cinema sempre esteve profundamente vinculado à política e à história. A possibilidade de recriar em imagens que, fantasticamente, movem-se e simulam com muita proximidade o que pensamos que pode efetivamente ser ou ter sido a realidade é uma das mais impressionantes 'mágicas' da modernidade.

Postei outro dia uma nota sobre a nova série que estreará nos EUA produzida por Tom Hanks sobre a Guerra do Pacífico, durante a II Guerra Mundial. A revista Time trouxe na edição desta semana como matéria de capa uma análise sobre a obra de Tom Hanks. Filmes que vistos isoladamente, poderiam passar despercebidos, adquirem uma forte coerência quando vistos em conjunto. Hanks já abordou na última década diversos temas, uns mais delicados que outros, uns mais conhecidos por aqui do que outros. A expedição da Apolo XI, a corrida espacial entre URSS e EUA, a vida do congressista Charlie Wilson que apoiou os jihadistas do Afeganistão em 1980 contra a URSS (e criou Bin Laden), o dia D, a vida de John Adams (o segundo presidente e pai de um outro, Quincy Adams, importante abolicionista), tratou novamente da II Guerra com o seu batalhão de 'irmãos de sangue' e, agora, veremos a batalha do Pacífico culminando com Iwo Jima. Bem, não podemos esquecer, é claro, que há um outro filme seu, Forrest Gump, simplesmente genial, em que fazemos um passeio, há uma panorâmica do último meio século de vida americana. Forrest é um personagem quase trágico em sua inocência e em suas participações 'involutárias' nos grandes momentos da história recente da América.

Portanto, você pode conferir AQUI a matéria da Time e, de quebra, exercitar o inglês. Pode também usar o roteiro acima para estudar calma, tranquila e divertidamente história na poltrona de sua casa. Boa diversão.

Um comentário:

  1. É uma pena que no cinema brasileiro não haja filmes sobre determinados temas tão importantes na nossa história...

    Hoje, nossos filmes se resumem em mini-novelas com temas romanticos, histórinhas babacas sobre pobres vítimas da nossa cruél sociedade bla bla bla, e algumas poucas histórias políticas (que SEMPRE se saem extremamente mal nas bilheterias devido aos temas dos mesmos)

    os cineastas esquecem que o brasileiro não quer saber de Olga, do dia que seus pais saíram de férias, de laranjinha ou qualquer outra fruta cítrica!!!

    O brasileiro sente falta de mais ''Capitães'' Nascimento!!
    Porque não remontar histórias da guerra do paraguai? ou até das jornadas da FEB na segunda guerra mundial?

    -histórias reais e patrióticas dos VERDADEIROS HÉROIS DE NOSSA NAÇÃO! heróis estes que hoje são esquecidos; quase ignorados...

    triste, muito triste
    Um abraço!
    Augusto Vilaça

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